Economia brasileira vence tudo, diz revista inglesa

 A crise de crédito dos Estados Unidos não deve impedir um crescimento econômico significativo no Brasil em 2008. A análise é da revista britânica The Economist, que fez uma avaliação da situação brasileira em reportagem publicada nesta quinta-feira. Conforme o texto, a ‘ventania’ que atinge os americanos e assusta os europeus parece só uma ‘brisa suave’ se comparada aos cenários que o país já enfrentou há alguns anos.

Conforme a Economist, a economia brasileira está muito mais preparada ‘para lidar com qualquer coisa que o mundo jogue contra ela’. Depois de amargar graves reflexos negativos nas crises de 1998, 2001 e 2005, o país está menos vulnerável e tem um mercado interno mais aquecido e consistente. Também é menos dependente dos EUA, já que os americanos compram hoje cerca de um quinto dos produtos exportados pelo país.

Apesar dos elogios, a Economist destaca alguns problemas que podem atrapalhar o país.  ‘A economia parece estar se movendo para uma fase menos benigna. Depois de anos de grandes superávits, a conta corrente do país parece apontada para um pequeno déficit neste ano’, diz a reportagem. ‘A dívida do governo ainda é muito alta, o país investe muito pouco e o governo toma para si uma parte muito grande desses gastos.’

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, concorda com o diagnóstico da revista em relação ao crescimento e aos efeitos da crise de crédito. Ele disse nesta quinta que não muda a expectativa de expansão do PIB: ele espera que o país cresça 5%. Sobre o momento atual de instabilidade na bolsa, Mantega diz ser reflexo ‘natural’ da onda de pessimismo nos mercados. Em 2008, o país perdeu 1,87 bilhão de reais em investimento estrangeiro.

Fonte: Site da VEJA, escrito por Magno Martins.

Publicado por aldoadv

• Advogado • Empreendedor • Patriota | Conservador • Armamentista • Casado • Cristão

Um comentário em “Economia brasileira vence tudo, diz revista inglesa

  1. Com relação aos tropeços econömicos internos dos últimos dias, em especial os índices BOVESPA, entendo que se devem unicamente em virtude das especulações causadas por alguns investidores que, especialmente em tempos de turbulência, aproveitam o clima para aumentarem ainda mais seus caixas. Quanto ao déficit público ventilado pela referida revista: reforma tributária, já! Inviável a continuidade do crescimento econômico nacional com o atual sistema tributário, que, diferente do que pensa o governo, aumentará a arrecadação, caso seja bem realizada.

Comentários encerrados.

%d blogueiros gostam disto: